Ah, esse espírito que habita em mim, é, por demais, faceiro, leviano, boêmio e extremamente livre. Sai de mim, está sempre além do meu corpo, e vagueia em sonhos. É tripulante de nuvens ligeiras. Este, tem uma energia tão exuberante, que me mantém ligada, energizada o tempo todo. Adora uma farra, vive dançando, sorrindo, cantando, brincando. Ele é muito feliz. Não se cansa, está sempre de braços abertos e de sorriso pintado, bem alegre, pra vida. E esta, por sua vez, tem sido uma parceira e tanto neste caminhar sempre à frente.
Meu espírito festeja cada amanhecer acompanhado de sol no céu azul. Mas se o dia estiver cinza, ele também festeja porque aproveita para aprender as lições da vida. E como a vida tem a nos ensinar. Quando seus sentidos captam o mormaço da tarde, se veste em festa e espera a noite chegar, em seu negro fera ,com pontos brilhantes. Muitas vezes iluminada por uma lua, ouro incandescente, que irradia mais este espírito vagueador, que viaja por outros planetas.
Entretanto, quando este põe os pés no chão continua em voo rasteiro, com asas bem abertas em queda livre. Livre de preconceitos e crenças que afugentam o bem viver. Em seu coração, bandoleiro, só coleciona ações que contribuem para o seu crescimento. Por isso não entende porque a sociedade amontoa regras e crenças que desencadeiam uma vida feliz. Claro que ele não tem aversão às leis que contribuem para se viver em harmonia socialmente, mas sim àquelas que desrespeitam a individualidade do ser.
Cada ser é único, exclusivo, não clone. Então por que padronizar? Coisas da sociedade moderna... Em virtude disso quantas pessoas não se sentem prejudicadas por não estarem no padrão ideal imposto socialmente. Outras doentes de anorexia, bulimia, entre outras. Por isso meu espírito está sempre de bandeira hasteada pela liberdade do ser.
Ser autêntico é ser vivo e não vegetativo, nem fantoche nas mãos dos controles sociais. Viva a liberdade de espírito, seja você mesmo. A felicidade está na autenticidade.
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