Debruçada sobre seus pensamentos Maria, abraçada às suas melhores lembranças, as acariciava. Era impossível se desfazer de cada detalhe já vivido. Portanto, a cada um lhe foi reservado um espaço perfumado com aromas diferentes. Tantos cheiros espalhados em sua mente, que a fazia sentir o gosto de cada encontro com seu amor. Um amor intenso e indesejadamente fugaz. Que escorria entre seus dedos, mesmo quando esta o agarrava com todas as suas forças.
Vislumbrando um futuro que escapa ao seu olhar, abraça, com mais força, o seu amontoado de lembranças frescas e felizes. Pois no seu íntimo sentia a dor da quase certeza de ter se fechado este ciclo de amor, que trouxe à sua vida o colorido mais intenso que a menina dos seus olhos já contemplou.
Mesmo com mãos fortes e decididas querendo quebrar este ciclo resistente, pressentia não ter forças suficientes para fazê-lo. A vida não permitiria. Este pressentimento atormentava o mais íntimo do seu ser. Era obrigada a aceitar que tudo na vida tem o seu tempo. E este já havia se cumprido, mesmo ela não querendo aceitar este fato.
Não era justo um imenso amor assim ficar apenas tatuado em lembranças. Afinal a vida pulsa em suas veias e nas dele também. E, ambos continuam apaixonados.
Distraída, Maria puxou o fio do início da meada desta história e passou a fitar um longo filme, onde ela é protagonista. Como fora feliz! Quantos risos! Quantas paradas em pontos de encantos! Quantas pontes construídas no meio de estradas sinuosas.
Um riso, cúmplice, aflorou em seus lábios. Sentia-se uma garotinha de apenas 15 anos sorvendo, em goles fartos, a sua primeira paixão. Nem se importava se já havia percorrido uma longa estrada na vida, afinal a paixão subtrai o tempo. E, este se fez tão generoso em suas mãos, nos seus momentos de amor. Tão intenso, que minutos se transformavam em séculos. Séculos de felicidades respingada nos amantes.
Amantes que um dia, sem perceber, se descobriram assim.
Era uma tarde morna de verão, ela podia vê-la pelas frestas de sua janela. Num toque singelo ao dedilhar um teclado, palavras se encontram, se tocam e enamoram-se. Passam a se procurar desajeitadas, ressabiadas, mas insistentes! E, os encontros das palavras passaram a ser rotina na vida de dois seres conectados por um fio extensivo ao coração.
A emoção se fez manto encobrindo o mundo real que os separava. Vidas distintas, árvores frutificadas e enraizadas em campos diferentes.
Mas o destino laçou-os, inseparavelmente, quanto seus olhares se tocaram. Sucumbiram aos desejos há tempos enrustidos. Suas bocas calaram o mundo de sonhos que os envolvia. Assim, o sol raiou clareando o momento e o resto de suas vidas. Era possível sentir, tocar! E, como se tocaram, trocaram juras e recantos de amor. Cada encontro, delírios de paixão! E, na circunferência da vida os pontos de encontro se tocaram, fechando um ciclo de amor.
O amor não morreu, nem morrerá, é para sempre! Permanecerá aceso no olhar, na pele, no riso que não cessa e nas lembranças que Maria acaricia.
E, será um amor para recordar.
Vislumbrando um futuro que escapa ao seu olhar, abraça, com mais força, o seu amontoado de lembranças frescas e felizes. Pois no seu íntimo sentia a dor da quase certeza de ter se fechado este ciclo de amor, que trouxe à sua vida o colorido mais intenso que a menina dos seus olhos já contemplou.
Mesmo com mãos fortes e decididas querendo quebrar este ciclo resistente, pressentia não ter forças suficientes para fazê-lo. A vida não permitiria. Este pressentimento atormentava o mais íntimo do seu ser. Era obrigada a aceitar que tudo na vida tem o seu tempo. E este já havia se cumprido, mesmo ela não querendo aceitar este fato.
Não era justo um imenso amor assim ficar apenas tatuado em lembranças. Afinal a vida pulsa em suas veias e nas dele também. E, ambos continuam apaixonados.
Distraída, Maria puxou o fio do início da meada desta história e passou a fitar um longo filme, onde ela é protagonista. Como fora feliz! Quantos risos! Quantas paradas em pontos de encantos! Quantas pontes construídas no meio de estradas sinuosas.
Um riso, cúmplice, aflorou em seus lábios. Sentia-se uma garotinha de apenas 15 anos sorvendo, em goles fartos, a sua primeira paixão. Nem se importava se já havia percorrido uma longa estrada na vida, afinal a paixão subtrai o tempo. E, este se fez tão generoso em suas mãos, nos seus momentos de amor. Tão intenso, que minutos se transformavam em séculos. Séculos de felicidades respingada nos amantes.
Amantes que um dia, sem perceber, se descobriram assim.
Era uma tarde morna de verão, ela podia vê-la pelas frestas de sua janela. Num toque singelo ao dedilhar um teclado, palavras se encontram, se tocam e enamoram-se. Passam a se procurar desajeitadas, ressabiadas, mas insistentes! E, os encontros das palavras passaram a ser rotina na vida de dois seres conectados por um fio extensivo ao coração.
A emoção se fez manto encobrindo o mundo real que os separava. Vidas distintas, árvores frutificadas e enraizadas em campos diferentes.
Mas o destino laçou-os, inseparavelmente, quanto seus olhares se tocaram. Sucumbiram aos desejos há tempos enrustidos. Suas bocas calaram o mundo de sonhos que os envolvia. Assim, o sol raiou clareando o momento e o resto de suas vidas. Era possível sentir, tocar! E, como se tocaram, trocaram juras e recantos de amor. Cada encontro, delírios de paixão! E, na circunferência da vida os pontos de encontro se tocaram, fechando um ciclo de amor.
O amor não morreu, nem morrerá, é para sempre! Permanecerá aceso no olhar, na pele, no riso que não cessa e nas lembranças que Maria acaricia.
E, será um amor para recordar.