Domingo, dia da preguiça, de visitar parentes, jamais de arrumar casa. É, porque passamos a semana trabalhando e se, no domingo, for fazer faxina, adeus vida. Todo corpo humano precisa de lazer pra repor as energias para a segunda feira. Hum, está já é amanhã, melhor nem lembrar e aproveitar o que resta do domingo. Para mim faço isso escrevendo que é uma das minhas grandes paixões. Tenho tantas que vivo de peito estufado e olha sem silicone. Não que eu tenha algo contra os peitos fabricados. Cada um paga o que pode para ficar turbinada. Felizmente a natureza foi bem justa comigo e me deu o que tantas pagam para ter. Amém mãe natureza. Mas com isso não quero dizer que sou perfeita apenas o silicone em mim não cobriria a minha necessidade. Ainda não ouvi falar em silicone que faça esticar verticalmente, só horizontal. Portanto, resta-me aceitar o meu defeito a vida inteira. O que, na realidade, não me incomoda porque apesar de viver na sociedade moderna não me deixo levar por certos perfis de beleza. Ainda bem, senão iria morrer traumatizada. Pense numa pessoa de bem com o espelho. Temos um caso de amor bem firme. Eu me amo!
Bom mas voltando à questão principal deste texto: o lazer. Este é tão importante em nossas vidas, pois revigora todas as nossas energias. E sabendo disso não dispenso uma boa farra ou visitar parentes e amigos.
Geralmente, aos domingos, quando não faço uma viagem mais prolongada de final de semana, gosto de ir filar a bóia na casa da sogra. Convenhamos quem não gosta? Por isso percorremos 110km, já que esta mora numa cidade vizinha a Mossoró/RN. Além do aconchego familiar desfrutamos, durante o percurso, de uma beleza natural de encher as narinas de ar puro e a alma de encantamento. Os olhos brilham diante de tanta beleza natural, um tapete verde sem fim, enfeitado com pedras arquitetadas naturalmente umas sobre as outras, com uma vegetação incrível sobre ou entre elas, especialmente cactos. Sou fascinada pela magia que a natureza põe a disposição da menina dos nossos olhos. E neste período de inverno há açudes cheios por toda parte. Sem falar na variedade de animais que vêm nos dá as boas-vindas à margem da estrada, enquanto pássaros flutuam sobre nossas cabeças. Tudo isso serve de lubrificação para nossa cachola abrindo os horizontes da imaginação que sai voando como os pássaros e volta com pensares bem abastecidos de uma riqueza sem igual.
Então eu me pergunto como o homem é capaz de destruir o que a natureza nos presenteia sem nada exigir? Fechando os olhos imagino um lugar seco de beleza e confesso me dar arrepios. Rogo a Deus consciência ao nosso povo para preservar o que ainda resta em nome da vida na terra. Até porque também não há silicone para repor as plantas, os animais, os rios, açudes... Pelo menos por enquanto ainda não tem.
Por hoje é só, dormir também repõe as energias para a segunda-feira.
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