Só hoje percebi que postei textos que haviam sido escritos antes da reforma ortográfica. Aquela que não sei se veio para melhorar ou complicar a compreensão de uma língua que já é bastante complicada. Por isso peço paciência aos entendedores da gramática que passarem por aqui, pois vou corrigir todos.
Mas voltando a nossa língua, essa danada nos prega cada peça. Imagine que um simples acento altera uma frase inteira e uma palavra mal colocada ou mal interpretada atrapalha ou emperra a comunicação entre as pessoas. Já passei por cada situação, isso graças a minha língua que é solta como o vento. Bem que já tentei amarrá-la, mas o máximo que consegui foi mordê-la, o que de nada adiantou porque continua aprontando comigo.
Quanto à questão da língua escrita, com essa mudança ortográfica está dando muito nó em cabeças por aí. Ora desde que me entendo por gente que escrevo palavras de uma forma, agora tenho que escrever estas mesmas palavras de forma diferente. Assim não há neurônio que aguente. Imagine eu que nunca me dei bem com regras. Com isso não quero dizer que sou contravensora, mas tenho aversão a determinadas regras sociais que não condizem com meu jeito de ser. E as regras da língua portuguesa, essa que eu bem me lembre só decorei, no período escolar, a que se refere às palavras proparoxítonas que todas são acentuadas. Percebem meu drama? O fato é foi regra, ritual... estou fora, melhor dizendo estão fora da minha caixa do pensar. Mas assim mesmo venho driblando, escrevendo aqui, errando ali. Afinal pra que serve o danado do Aurélio? Pense num amigo fiel. Temos um excelente relacionamento, que acredito ter chegado ao posto de caso de amor.
Sorte têm os que estão aprendendo a escrever agora porque não sofrerão nada ou quase nada com as novas regras. Mas uma pergunta é pertinente: E os pais em casa que não se adaptaram a essas mudanças vão saber ajudar aos filhos nas tarefas de casa ou vão baratinar a cabeça dos pequenos. Veja só professora diz as normas atuais na escola, em casa os pais, enferrujados, repassam as que aprenderam. É um Deus nos acuda. Assim como são muitas coisas no Brasil. Bom, mas no Brasil tudo dar-se um jeito. Aquele jeitinho brasileiro.
E assim caminha a humanidade, de jeitinho em jeitinho, tornando-se fantoches nas mãos dos donos do poder, melhor dizendo, dos surrupiadores do poder. Porque o poder emana do povo. Pena o povo ser vendado antes mesmo de tomar consciência de sua força. E quanta força há no povo. Daria pra mudar o mundo, pra melhor, que fique bem claro!!!
Por hoje é só, sábado, cansada de uma semana cheia de trabalho, porém muito feliz. Bom fim de semana a todos!!!
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